João,
É sem dúvida um tema muito interessante e inclusivamente útil para a minha prática clínica. Deixo pequenas sugestões que poderão ser úteis:
- O título é muito extenso; talvez: Incidência de infecção respiratória baixa e sibilância recorrente em crianças ex-pré-termo
- Quanto ao estudo propriamente dito, parece-me ser muito extenso, com recolha de muitos dados e necessidade de envolvimento de muitos colaboradores, para o tempo que na prática temos
- Na definição da população em estudo, são excluídas as crianças com doença pulmonar crónica, o que inclui a displasia broncopulmonar. No entanto, este grupo faz parte das crianças que tem sibilância recorrente. Se de facto for excluído, poder-se-á criar um viés de selecção, excluindo as potencialmente mais graves
- Ainda relativamente à população, embora se diferenciem 2 grupos de idade gestacional, não deixa de ser uma população muito heterogénea e passível de induzir viés de selecção (o grupo com idade gestacional < 27 semanas é diferente do grupo das 29-32 semanas). Uma forma de minimizar esta diferença poderá ser, para além de incluir um subgrupo com menos de 27 semanas, incluir variáveis como inborn ou outborn e terapêutica pré-natal com corticoides.
Ana Melo